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Centro Nacional de Estudo e Pesquisa de Judô

Medalhas Olimpicas do Judô Brasileiro

Medalhas Olimpicas do Judô Brasileiro

Desde a chegada de Conde Koma, ao Brasil, implantando a nobre arte do Judô em terras verde-amarelas, muito se trabalhou para que o Judô, se destacasse em um cenário mundial, haja visto as dificuldades tecnológicas desde a sua implantação, bem como, a dificuldade de tradução da Lingua Japonesa, para o Portugues, criando-se assim, várias correntes de interpretação que em muitas das vezes, divergiam de escola para escola, ou de colônia para colônia japonesa, que em muitos dos casos guardavam seus ensinamentos e táticas a sete chaves.

Todavia, o judô mundial, cresceu, tornando-se o único esporte praticado em todos os países civilizados do mundo.

Chiaki Ishii sensei, foi o desbravador deste início de conquistas de medalhas para o Brasil, em 1972, quando nos trouxe sua honrosa medalha de Bronze, abrindo as portas, para que seria o modelo e inspiração para os demais de gerações futuras.

Estes foram os resultados de judocas Brasileiros:

 

 

 

Chiaki Ishii - bronze judô 1972

Douglas Vieira – Prata judô 1984

Walter Carmona - bronze judô 1984

Luiz Onmura - bronze judô 1984

Aurélio Miguel - ouro judô 1988

Aurélio Miguel -  bronze judô 1996

Henrique Guimarães - bronze judô 1996

Tiago Camilo - prata judô 2000

Carlos Honorato - prata judô 2000

Leandro Guilheiro - bronze judô 2004

Flávio Canto - bronze judô 2004

Ketleyn Quadros - bronze judô 2008

Leandro Guilheiro - bronze judô 2008

Tiago Camilo - bronze judô 2008

Sarah Menezes - ouro judô 2012

Felipe Kitadai - bronze judô 2012

Mayra Aguiar - bronze judô 2012

Rafael Silva - bronze judô 2012

Rafaela Silva - ouro judô 2016

Mayra Aguiar - bronze judô 2016

Rafael Silva - bronze judô 2016

Daniel Cargnin - bronze judô 2020

 

Iniciemos então um estudo destes números, “por dentro” até mesmo a diversas formas de comparação destes números, sob vários aspectos.

De 1972 para 1984, o aumento no quadro de medalhas foi de 200%

De 1984 para 1988, tivemos uma queda de 50%

De 1988 para 1996, tivemos uma repetição do resultado de 1984, com aumento de 100%

De 1996 para 2000, não tivemos alteração na quantidade do quadro, onde não tivemos variação em percentual.

De 2000 para 2004, repete-se o cenário de 2000, sem alteração no percentual em relação à Olimpíada anterior.

De 2004 para 2008, tivemos uma variação positiva de 50%

De 2008 para 2012, tivemos uma variação também positiva de 33,33%

De 2012 para 2016 tivemos uma redução de 25%

De 2016 para 2020, tivemos uma redução de  praticamente 66% no quadro de resultados de medalhas.

Com este cenário, podemos observar que, os anos 80, em termos de percentual, foram os mais promissores para o Judô Brasileiro, e isso, talvez se reflita na grande procura pelo esporte, naquela ocasião, face à medalha de ouro, conquistada por Aurélio Miguel.

E vale destacar que, este aumento de percentual, nos anos 80, foi, como se diz no popular, “no peito e na raça”, pois os órgãos dirigentes do judô, não tinham a disponibilidade dos recursos financeiros, que se tem hoje em dia.

E, em números absolutos, temos que, por estimativa, aproximadamente 2 milhões de pessoas pratiquem judô no Brasil, sendo deste número aproximadamente 84 mil pessoas, estejam habilitadas (registros, idade, graduação, faixa etária, etc. ) a uma vaga olímpica, ou seja 4,2% deste universo de  2mm. de judocas, isso, não considerando condições técnicas, ranking, performance para ser judoca olímpico, dentre outros fatores.

É um percentual muito baixo, e isso mostra que o número de praticantes poderia ser muito maior, e logicamente o percentual dos elegíveis a medalhas, também muito maior, se o judô não fosse tão caro para ser praticado, face a altas taxas cobradas, e a falta de uma legislação em que, os patrocínios, pudessem ser mais atrativos e estimulantes à iniciativa privada, ao concedê-los

Uma política de incentivo fiscal, voltada para o esporte, seria muito bem-vinda!!

Em uma outra análise, considerando estas 84 mil pessoas, e um total de 22 medalhas, temos em média, 1 medalha para cada 3819 judocas.

Uma outra análise temos que, em 48 anos, o Brasil conquistou 22 Medalhas, ou seja,  2,18 medalhas para cada ano corrido. Considerando que, somente na olimpiada de 2020  o Japão faturou 12 medalhas, das 15 possíveis, sendo um massacre, com 9 ouros!!

Comparando ainda isso com os próximos 48 anos, a previsão de ganho de medalhas para o Japão como projeção

 seria de nada mais nada menos que 576  medalhas, ou seja, uma superioridade  frente ao Brasil, em comparação cronológica de 2619% a mais. E atente-se que não estamos falando de todas as medalhas ganhas pelo Japão, em todas as Olimpiadas....(seria uma humilhação, pra não dizer , covardia )estamos falando apenas das medalhas ganhas pelo País do Sol Nascente, em 2020!!!!!!

Isso mostra que, temos muito ainda que evoluir, e um trabalho muito sério a ser feito no Judô Brasileiro.

E este trabalho sério se inicia com Judô de base, nas escolas, nas comunidades, onde uma verdadeira fonte de talentos, pode se apresentar. Basta querer!!!!!